Maringá no centro da disputa eleitoral do PSD

Outubro 11, 2007 by

      

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            Luís Filipe Menezes denunciou em Évora, um “escândalo” na emigração relacionado com uma recôndita cidade da Amazónia, da qual “ninguém ouviu falar”, onde existem 200 militantes social – democratas.

            “Devem ser os índios Yanomami, com certeza”, criticou o actual Presidente do PSD, num encontro com Jornalistas, inserido na campanha para as eleições directas.

Em 24 horas, passam de 80 para 1200 militantes com quotas pagas. Retomando a polémica sobre o pagamento de quotas de militantes, que reafirmou ser “fraudulento”, Luís Filipe Menezes apontou o caso da emigração, considerando ser um “escândalo”.

O deputado do PSD, José Cesário, eleito pelo círculo da Emigração, referiu à Agência Lusa, que podiam votar para as eleições do PSD, 1350 militantes residentes em vários países do mundo. José Cesário adiantou que estes emigrantes têm as quotas pagas e pertencem ao PSD há mais de seis meses, condições necessárias para poderem votar para a presidência do partido social-democrata.

O deputado desmentiu as declarações de Luís Filipe Menezes sobre a existência de 200 militantes na Amazónia, esclarecendo que a cidade de Maringá, fica no Estado do Paraná, no sul do Brasil e que o partido tem 22 militantes em condições de votar. “Maringá não tem nada a ver com a Amazónia. Fica a cerca de quatro mil quilómetros da Amazónia”, disse José Cesário. O deputado referiu ainda que neste Estado brasileiro reside “uma comunidade portuguesa muito qualificada e com um grande número de empresários”.

De acordo com José Cesário, no Paraná, habitam cerca de 50 mil portugueses, a estrutura do PSD de Maringá tinha somente 22 militantes em condições para votar nas directas e não os 200 militantes que referiu Luis Filipe Menezes, e muito menos se situa na Amazónia.

200 partidários do PSD descortinados na Amazónia

Outubro 11, 2007 by

A presença de 200 militantes de uma cidade da Amazónia de que “ninguém ouviu falar”, presumivelmente aptos a votar nas directas do partido, foi denunciada por Luís Filipe Menezes.

O candidato à liderança do PSD ficou surpreendido por o número de militantes sociais-democratas com quotas pagas ter passado de 80 para 1200. Em tom sarcástico, admitiu que este facto possa ter sido ajudado pelo peso dos “índios yanomani”. Comparou ainda esta situação à “chapelada eleitoral” do tempo do Dr. Oliveira de Salazar, na qual até os mortos participaram.

Marques Mendes tentou repor a verdade das revelações do seu opositor, comunicando que o alegado e exorbitante número de militantes é apenas 22 e que estes são oriundos, não da Amazónia, mas sim do Sul do Brasil.

O Secretário Geral do PSD, Miguel Macedo, partilha a mesma opinião e considera “lamentável que um responsável no partido possa fazer estas afirmações, insultando os portugueses das comunidades portuguesas, em particular estes do Brasil”.

Menezes vence eleição envolta em polémica

Outubro 10, 2007 by

Luís Filipe Meneses venceu as directas do PSD para líder do partido,num escrutinío com algumas irregularides. No decorrer da sua candidatura o ainda presidente da Câmara de Gaia revelou haver, supostamente, 200 militantes numa região perto da Amazónia.

 

A noticía veio ser desmentida no dia seguinte por Emído Guerreiro,mandatário em Guimarães da candidatura de Marques Mendes. José Cesário, deputador por Fora da Europa esclareceu que existem apenas 22 militantantes do partido em Meringá, no estado do Paraná, situado no sul do Brasil.

 

O deputado acrescentou ainda que existem cerca de 50 mil portuguese no estado sulista, na sua maioria empresários e trabalhadores qualificados.O s 22 militantes sociais democratas tem as cotas em dia e vão poder votar nas eleições apartir do Brasil.

 

Em Portugal estiveram em causa 12 mil votos num total de 70 mil militantes do partido social democrata. Nos Açores, 8 mil eleitores tiveram alargado o prazo para o pagamento de cotas. Pelos menos dois mil associados viram as suas cotas ser pagas, por quatro autores não identificados.Aproximadamente dois mil militantes foram excluídos do cadernos eleitorais pelo Conselho de Jurisdição Nacional do PSD por não teram as cotas regularizadas.

 O escrutinío decorreu sem incidentes com a vitória de Luís Filipe Meneses sobre Marques Mendes, ex-secretário geral do PSD.

Mendes acusado por Menezes de manter lista de apoiantes na Amazónia

Outubro 10, 2007 by

Luis Felipe Menezes, candidato á presidência do PSD, acusou o actual presidente e também candidato, Luís Marques Mendes, de manter na região da Amazónia uma lista de 200 pessoas em condições de votar nas eleições directas que se aproximam.

Mendes negou a acusação, referindo que tem uma pequena lista de apoiantes com cerca de 20 pessoas, mas na região do Paraná, uma zona distante da referida pelo seu adversário.

A corrida á liderança do PSD tem sido aliás marcada pelas fortes acusações proferidas pelos dois candidatos. Noutra ocasião, Menezes terá apelidado Mendes de “pequeno tirano” e de ter “falta de ética“. Já Mendes terá demonstrado em vários momentos o seu descontentamento face á situação revelando que “o ruído provocado por Menezes traz instabilidade ao partido“.

É já no próximo dia 28 de Setembro que os militantes decidirão qual será o próximo secratário geral do PSD.

Veja aqui uma análise em vídeo sobre as directas do PSD (cortesia Expresso TV)

Enigma continua por resolver

Outubro 10, 2007 by

Militantes do PSD no Brasil

 

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Quase uma semana depois de Luis Filipe Menezes ter sido eleito presidente do partido, a dúvida sobre os 22 índios ianomâmis permanece no ar. Afinal quem são eles?

Em todos os jornais, as denúncias de irregularidades nos cadernos eleitorais eram uma constante. Aliás, uma das notícias do dia, eram os desconhecidos 200 militantes do Brasil. Supostamente, tinham sido identificados como aptos para votar nas primeiras eleições directas no psd.

Com a vitória de menezes a história, já antes desmentida pelo mandatário por Guimarães de Marques Mendes, derrotado na corrida à liderança, revelou –se apenas mais uma das inúmeras especulações durante a campanha eleitoral. Foi Emídio Guerreiro, quem afirmou que era na cidade de Maringá – que fica a quase quatro mil quilómetros da Amazónia – que existe uma comunidade de emigrantes portugueses, 22 dos quais membros do núcleo local do PSD.

Não deixou de ser uma surpresa o dia em que o agora presidente do partido, Luis Filipe Menezes denunciou o caso.

O nosso saite apurou que o secretário-geral do PSD, Miguel Macedo umas horas depois esclarecia que “a cidade de Maringá não é localizada no Estado da Amazónia, no Brasil”. “Fica no Estado do Paraná e tem 330 mil habitantes, com uma importante colectividade portuguesa”, acrescentou.

Miguel Macedo rematou o seu discurso a lamentar que dirigentes do partido fizessem declarações “falsas” em público.

A polémica está lançada. Menezes descreveu o que se passou como sinónimo do chamado “escândalo da emigração”. E explicava, “em 24 horas, passam de 80 para 1200 militantes com as quotas pagas”. O entao candidato à liderança do PSD queixava-se de uma recôndita cidade da Amazónia, “de que nunca ninguém ouviu falar” com 200 militantes. O primeiro nome dado ao grupo foi ianomânis, mas depois do desmentido de Miguel Macedo, a pergunta sobre a identidade dos portugueses do partido no Brasil continua por responder.

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Índios da Amazónia votam PSD?

Outubro 10, 2007 by

 

images1.jpgA última semana de eleições para a liderança do Partido Social Democrata (PSD) foi fértil em acusações entre os dois candidatos, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes.

A polémica tem estado ligada aos cadernos eleitorais. Filipe Menezes veio a terreiro denunciar um suposto “escândalo da emigração”. “Em 24 horas, passam de 80 para 1200 militantes com as quotas pagas. Uma recôndita cidade da Amazónia de que nunca ninguém ouviu falar tem 200 militantes do PSD. Devem ser os índios ianomani, com certeza”, declarou Menezes.

Porém, segundo o mandatário de Marques Mendes em Guimarães, Emídio Guerreiro, apenas na cidade de Maringá – situada no Paraná, a quatro mil quilómetros da Amazónia – é que existe um núcleo de 22 militantes do partido devido à presença de um elevado número de imigrantes portugueses.

PSD tem apenas 22 militantes em Maringá, que não fica na Amazónia

Outubro 10, 2007 by

A cidade da Amazónia de que “nunca ninguém tinha ouvido falar”e que tinha 200 índios militantes do PSD é, afinal, Maringá, cidade situada a sul do Brasil, no estado de Paraná, que possui apenas 22 militantes.

O mandatário de Marques Mendes em Guimarães, Emídio Guerreiro, disse que Maringá, que fica a 4000 quilómetros da Amazónia, tem um forte núcleo de emigrantes portugueses, 22 dos quais integram o núcleo local do partido. Adiantou que as afirmações de Luís Filipe Menezes vão ser desmentidas por José Cesário, deputado social-democrata eleito pelo círculo do Resto do Mundo, “que conhece bem a situação”.

Também o Secretário-Geral do PSD, Miguel Macedo, acusa Menezes de ter “problemas com a geografia e os números”. Acrescenta que considera “lamentável que um responsável no partido possa fazer estas afirmações insultando os portugueses das comunidades portuguesas, em particular estes do Brasil”. Conclui defendendo que a sua declaração é uma tentativa de “repor a verdade”.

Parece então que Maringá não vai estar representada no Congresso do PSD, depois de ter sido deslocada para a Amazónia e os seus habitantes comparados a índios yanomani por Luís Filipe Menezes.

Afinal,quem são os índios?

Outubro 9, 2007 by

 Nos últimos dias muito se tem falado acerca das eleições do PSD. Televisões, Rádios, Jornais, todos noticiam este acontecimento extraordinário que tende a ser o segundo tema de conversa de quase todos. O primeiro lugar é ocupado pelo Special One.

As eleições do PSD estão pautadas por críticas, irregularidades e troca de “elogios” entre os candidatos. Os erros existentes nos cadernos eleitorais, as quotas não pagas por militantes deixaram o partido envolto numa nuvem de desonestidade e vergonha.

A novidade da semana, quiçá do século, foi proferida por Luís Filipe Menezes que afirmou que existiam 200 militantes do PSD na Amazónia, em tom de sarcasmo, declarou que “devem ser os índios Yanomani”. Ora, este “escândalo da emigração”, como lhe chamou o candidato, fez rir algumas pessoas, outras nem tanto, principalmente as aliadas à candidatura de Marques Mendes.

Que conclusões podemos tirar de tudo isto? A própria ideia de Democracia está ameaçada. Com tanta desonestidade e confusão à volta das listas com os militantes associados à candidatura de Marques Mendes poderem pagar as quotas até à data das eleições e em que se voltou ao tempo em que os mortos votavam e os vivos são retirados dos cadernos eleitorais e a decisão de todas estas peripécias fica a cargo da “ temível” Manuela Ferreira Leite. É caso para dizer, é este o partido que pretende fazer oposição ao Governo? É este o partido que pretende discutir as reformas que o Estado pretende fazer na Educação, Justiça e Saúde? E outra pergunta se segue: com que moral é que podem fazer isso?

Já Luís Filipe Menezes fala sem saber o que diz, uma vez que não eram 200 militantes e sim 22 e não era a Amazónia e sim Maringá, que não é uma pequena aldeia de índios, mas uma moderna cidade e a terceira maior em população do Estado do Paraná. Neste Estado vivem milhares de emigrantes portugueses que por ventura se terão lembrado, não de pertencerem a uma tribo de índios, mas sim à “tribo” do PSD.

Por último, falta falar na pessoa que dentro de todo este panorama saiu um verdadeiro herói lusitano, Santana Lopes. As suas declarações confirmam o que todos pensam sobre o PSD “ uns são elite, outros são plebeus, mas tudo misturado, Santa Maria de Deus, que espectáculo!”.

Se Santana já estava a cair de novo nas boas graças dos portugueses, o milagre ocorreu na famosa entrevista na SicNotícias, na qual o deputado foi interrompido por um directo da chegada de José Mourinho ao aeroporto a entrar no carro e farto das políticas editoriais da SIC decidiu abandonar a entrevista. Todos o apoiaram porque, pela primeira vez, tomou a decisão certa.

De toda esta situação fica uma interrogação: Se existem índios no Brasil que são militantes do PSD, não serão os militantes do PSD também índios?

Maringá… na Amazónia, claro!

Outubro 9, 2007 by

Sabe onde fica Maringá? Pois é, no sul do Brasil, mais propriamente no estado do Paraná. Mas essa localização geográfica pode variar de pessoa para pessoa. Para Luís Filipe Menezes, o vencedor das eleições directas para a presidência do PSD, Maringá é uma cidade que fica no meio da Amazónia. Segundo Menezes, o PSD tem nesse local 200 militantes que “devem ser os índios yanomami, com certeza”.

Ora, o senhor Menezes, enquanto candidato à presidência do seu partido, deveria certificar-se de que os seus dados estavam correctos. Então o senhor lança a polémica e depois nem sequer sabe quem são nem onde estão esses ditos militantes? Perece que o presidente do maior partido da oposição anda um pouco descuidado do estudo da geografia. Para além disso, a matemática também não é a sua especialidade, pois são apenas 22 os militantes do PSD em Maringá. E não, não são índios. São portugueses como nós que emigraram para o Brasil e que mantêm aí a sua militância no PSD (depois deste episódio, não se sabe até quando).

Certamente que Luís Filipe Menezes nunca ouviu falar do Centro Português de Maringá, cujo presidente Joaquim Fernandes da Costa é, vejam só, eleitor do PSD. Curiosamente, depois de tanta preocupação em descobrir militantes em qualquer local e de qualquer etnia, Maringá não teve eleições para as directas, o que não impediu a vitória do opositor de Marques Mendes.

Menezes já não se deve lembrar (ou desconhece de todo) daquele grupo de brasileiros que veio, em 2006, repovoar Vila de Rei, um projecto da Câmara Municipal para combater o envelhecimento da população naquele local. Essas pessoas que deixaram tudo em busca do “sonho americano” eram naturais de Maringá. Será que nessa altura Maringá ficava na Amazónia e o presidente do PSD ficou confundido? Obviamente que não. O problema é que, nesta corrida desenfreada à presidência de um partido, os candidatos não estão com meias medidas e fazem de tudo para garantir a chegada à meta em primeiro lugar, mesmo que para isso tenham que dizer as maiores barbaridades do mundo.

 

Falso rumor de Menezes

Outubro 9, 2007 by

A notícia foi avançada por Luís Francisco Menezes. Uma comunidade de 200 índios estaria inscrita para votar na Amazónia. Sugeriam-se irregularidades no processo eleitoral mas a notícia é falsa. Não são 200, são 22. E não vivem na Amazónia, vivem em Maringá, a cerca de 4000 quilómetros. De facto, a comunidade portuguesa no estado do Paraná (onde fica Maringá) é de cerca de 50 000 habitantes. Dos quais 22 estarão inscritos para votar. Menezes terá ironizado, dizendo que tencionava visitar Maringá para fazer campanha. O desmentido da notícia surgiu mas Menezes não voltou ao tema. Maringá fica no sul, no estado do Paraná, muito longe da Amazónia. Tem uma vasta comunidade de portugueses. Dedicam-se sobretudo ao comércio e indústria. São pessoas idosas que ficaram de anteriores vagas de imigração. Hoje em dia a imigração para o Brasil está em crise. È uma comunidade de sucesso. O  PSD conta aí com um “significativo número de militantes” afirmou Joaquim Fernandes Costa, director do Centro Português. Ele próprio é militante do partido. A cidade de Maringá é a capital de uma grande região. Surgiu nos anos 50 quando explodiu o negócio do café. È a terceira cidade do Paraná.    

 Sérgio Barata